sexta-feira, 17 de junho de 2011

Britney Spears volta aos palcos



Na noite de ontem, em Sacramento - Califórnia, Britney Spears fez o seu retorno gracioso aos palcos com sua Femme Fatale Tour. Há muito tempo não se via a cantora tão animada e empolgada durante uma apresentação.
Sorridente e carismática, Britney conversou com o público, deu gritinhos, e pasmem, até cantou ao vivo.
Se você se impressionou com a estrutura da turnê Circus, de 2009, certamente ficará de boca aberta com o quão imenso é o show que Spears acaba de colocar na estrada. Definitivamente ela dá um grandioso espetáculo com todos os ingredientes perfeitos para prender a atenção até dos não apreciadores. Há de tudo, desde efeitos pirotécnicos, fogos de artificio, malabarismo e telões de última tecnologia, que trazem um visual único e sensacional ao show.
Dançante, essa gigante do pop com pouco menos de 1,66m, iniciou seu primeiro show fazendo o inimaginável. Com uma entrada triunfal de arrancar gritos e encantar os que assistiam, Spears soltou o gogó ao som de seu hit "Hold It Against Me", o que impressionou e levantou todo o público que conferiu isso de perto. Soa estranho dizer assim, mas não é novidade pra ninguém a relação de amor entre Britney e o playback. É claro que uma cantora deveria cantar. Mas quando isso se trata de Spears, toda a coisa se torna mais emocionante. Os fãs que não viam isso há anos, puderam comemorar a confiança e desenvoltura da princesa do pop em palco, que brilhou durante todos os seus 21 números, mostrando realmente a que veio. A frase "A vadia está de volta e melhor do que nunca", dita pela loira durante uma entrevista há meses atrás, parece fazer todo o sentido agora. Britney está na sua melhor forma, e o melhor, se divertindo com isso.
Eufórica, ela mostrou paixão e voltou ao tempo resgatando uma de suas coreografias mais marcantes, da música Slave 4 U, que não era executada pela musa há quase 9 anos. E não pára por aí não; ela flutua sobre o palco, anda por uma esteira, dança em cima de um carro pink, se joga no chão, monta em cima de uma imensa guitarra e finaliza a noite voando sobre o público, com lindas asas brilhantes ao som de "Till The World Ends". Além dessas, o repertório contou com 9 músicas de seu último disco, que deu o nome à turnê. E também, claro, com os clássicos inesquecíveis, como "Womanizer", "Baby One More Time", "Toxic" e outros sucessos, todas com uma roupagem totalmente nova, performadas com aquilo que Britney sabe fazer de melhor.
Com figurinos muito simples e sensuais, Britney conseguiu estampar sorrisos nos rostos de mais de 15 mil pessoas que ansiavam por sua volta. Não importa o quanto o tempo tenha passado e mudado para essa fênix do pop, ela ainda consegue arrastar uma multidão fervorosa e apaixonada para onde quer que vá.
Um fato é incontestável, depois de 13 anos de carreira, Britney Spears mostra mais uma vez quem manda na arte de entrerter.

Born This Way, Lady Gaga



Semanas já se passaram desde o lançamento do novo disco de estúdio da Lady Gaga, mas o disco tá aí na praça, já vendeu milhões à preço de banana, já alegrou e decepcinou fãs e tudo mais. E claro, eu, com os meus dedinhos críticos, não poderia deixar essa passar em branco.

Armas na mão, vamos lá...
Aos que passaram a apreciar a proposta inovadora de Gaga após o super hit-bombante, "Poker Face", podem esquecer a idéia de um bis. Aliás, esqueçam tudo feito por ela em "The Fame", e no relançamento do mesmo, "The Fame: Monster". Em "Born This Way" ela não repete a fórmula que a consagrou como a grande revelação do pop.
Nessa nova empreitada Gaga resolveu arriscar, misturar e adicionar. "Born This Way" é quase um prato de farofa, um coquetel de diferentes ritmos, arranjos e sonoridades.
Nesse terceiro trabalho Gaga fez uma volta ao passado, e se jogou no Dance Club das boates da década de 80. Isso é claramente notado em muitas das faixas do disco. Então não estranhe se você estiver o escutando e alguma música soar como algo que tenha ouvido antes. Não é uma mera coincidência e nem Gaga inovando. "Born This Way" é o seguinte, uma modernização do que já ouvimos, do que já foi feito e do que já marcou. Pega-se Madonna (antes das plásticas, rugas e Jesus Luz) e misture ao que há de novo, ao que faz barulho. Conseguiu pensar em algum nome? Se não, eu digo pra vocês... Daft Punk. Pois é, a influência musical dos caras é gritante em cada faixa deste disco. Então, se você pensa em se surpreender, talvez tenha mesmo uma surpresa. Só não sei se boa. Pra quem acreditou no discurso da cantora de que lançaria algo icônico e revolucionário, vai se desapontar.
O flerte perigoso com o rock e um som mais agressivo foi escorregadio, e na minha opinião não funcionou. Há faixas cansativas, barulhentas e realmente irritantes. E o pior é que essas são as mais longas do álbum.
Uma música não ser tão boa, tudo bem. Há coisas descartáveis até nas maiores obras primas do pop. Todo disco tem sua gafe e aquela faixa que escutamos vez ou outra, mas que preferimos passar. Em "Born This Way" isso não acontece. O fato é que algumas você vai preferir nunca ter ouvido. E "Marry The Night", "Bad Kids", "Heavy Metal Lover", "Government Hooker" e "Americano" são essas faixas. E não estou exagerando quando ligo a palavra "insuportável" à cada uma delas.
Mas calma, há salvação. As poucas que me conquistaram são realmente ótimas. "Hair", "The Edge Of Glory", "Eletric Chapel", e a apaixonante "You and I" dão a força que faltou um pouco no novo projeto de GaGa. Claro, há também o já conhecido hit "Born This Way", faixa que leva o mesmo nome do álbum e estourou mundo à fora, e "Judas", que não teve uma aceitação tão boa assim, mas que comparada ao produto final, pode ser resgatada e considerada como mediana.
Reservei as linhas finais pra falar de uma canção curiosa, "Bloody Marry". Eu ouvi essa faixa repetidas vezes, tentando formar uma opinião sobre ela, e não consegui. Não sei se gosto ou se desgosto. Não importa o quanto a voz de Gaga soa desritmada nesta música, a melodia é penetrante. Há um "Q" sombrio, pop-deprê-melancólico, um borrão trágico. Acredito que ela vá causar confusão na cabeça de muitas pessoas. Se é ruím, não sei. Mas provavelmente você vai escutá-la muitas vezes até chegar a alguma conclusão.
Veredito Final: Prometeu muito e fez pouco. Muito barulho por nada. "Born This Way" não tem identidade, carisma ou inovação. Diria que é fraco, se for comparado aos padrões Lady Gaga. É aquele tipo de álbum que não conquista. Achei frio, cru e desanimador. Arriscado, sim. Ousado, não.
Digo por mim, ao final dessa crítica não sei se algum dia terei vontade de ouvir novamente o "Born This Way" da Lady Gaga.

Nota: 6,5.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O flopado 'Bionic' da Aguilera:



Ok, não é um lançamento tããão recente! Mas é disco novo, tá aí na praça e (não) merece uma review sobre ele aqui no blog... o lance é que Christina Aguilera resolveu abandonar todas as fraldas sujas e retornar ao cenário pop. Desde a gravidez do seu primeiro filho a loira estava meio sumida, e depois desse longo período afastada, eis que surge 'Bionic'... um álbum que, digamos, já estava flopado antes mesmo de chegar as lojas. O trabalho nem de longe reflete ao passado da cantora; é diferente, é safadinho e todo dançante. Mas, não vingou. Quando uma cantora com a potência vocal de Aguilera resolve apelar, certamente isso vai acabar em merda... e não é que foi exatamente isso o que aconteceu!?
O primeiro single, ironicamente chamado 'Not Myself tonight' reflete bem isso. Nesse disco ela é todo mundo, ela é qualquer coisa, menos Christina Aguilera. A música já chegou sem impacto no mercado, e os sinais de fracasso já estavam dados... sem cara de hit e com um clipe de tremendo mal gosto altamente massacrado pela mídia, a música não fez bonito e não conseguiu salvar o projeto 'inovador' da cantora. Prova disso é o debut na 3° posição da Billboard em sua semana de lançamento, sendo varrido do top 10 na semana seguinte, despencando, e feio, pra 24° posição. Tornando-se assim, a maior queda de um álbum na parada músical nos últimos tempos.
A pena disso tudo, é que produtores realmente ótimos deram seus toques ao álbum... Sia, Tricky Stewart, Polow Da Don, Le tigre, Hill & Switch, tentaram fazer o que a loira definiu como "resultado mágico", mas não obtiveram tanto sucesso. O que fazer quando o exército sensacional de produtores é excelente e você é a pior parte do seu próprio disco? Talvez Christina tenha que começar a repensar sua carreira, e sériamente.
'Bionic' é fraco, é barulhento, e o pior, não explora o que Aguilera tem de melhor a ofecer: a voz. É claro que com uma tracklist tão grande, haveria também grandes tropeços, e 'Bionic' está cheio deles: a inútil 'Love & Glamour', a insuportável 'Woohoo' e a narcisista 'Vanity' se unem em uma montanha de erros pop, fazendo 'Bionic' parecer uma coleção de sobras descartadas do álbum 'Stripped'.
Sabemos que é díficil inovar quando vivemos em um mundo onde a nojenta e pegajosa cena pop respira Lady GaGa, então comparações acabam sendo inevitáveis. Na verdade, Christina imita todo mundo em seu novo disco, menos a colega de trabalho. Devo admitir, que mesmo não gostando do resultado, Christina foi corajosa e se arriscou. Embora sua voz forte pareça desritmada em campos até então não explorados pela cantora, ela se mostra firme e confiante. Escorregando nas paradas, mas com elegância.

Realmente não consegui escutar até o fim de algumas faixas, fui o mais longe que os meus ouvidos puderam aguentar... porém nem tudo está perdido em 'Bionic', vamos dar uma ressalva a ótima e forte baladinha 'You Lost Me', escrita pela brilhante Sia Furler e interpretada por Xtina de maneira genial. Há também a feminista e engraçadinha 'I Hate Boys', a divertida 'My Girls' e a bela 'All I need', a qual Christina despeja toda sua emoção contida, de maneira crua e majestosa. E como tem sempre uma música horrível que a gente acaba gostando, indico também a insuportável e grudenta 'Elastic Love', ouçam inúmeras vezes antes de tentarem um suícidio por não conseguirem tirá-la da cabeça.
O resto é nojeirinha; tortura pop, pra detestar, arranhar os ouvidos e te doer o cérebro. Quem quiser arriscar, boa sorte.

Christina, volte logo a ser você mesma, meninë.


Christina Aguilera - Bionic = 5,0

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Lady Gaga toda do demo no X-factor:



Enquanto aqui no Brasil o flamengo caminhava rumo a vitória, na Inglaterra, a 'monstra' da Lady Gaga causava - Pelo menos tentava causar - no palco do X-factor, performando o novo single 'Bad Romance'.
Ousada, a cantora surgiu com figurino 'demônio-futurista' dentro de uma banheira gigante, mais uma das bizarrices de quem não cansa de chocar e soar escrota.
Sinceramente, eu nem sei o que dizer sobre a performance da Gaga. Tanto exagero e palhaçada pro resultado ser isso, esse show qualquer coisa. Ela não tem presença de palco, quer inovar, mas não consegue ser ninguém em cima de um; sem falar nessa cisma em usar piano no ínicio ou durante as músicas, o autotune que ela usa pra parecer cantora é triste, ela não sustenta o vocal e quando a música volta ao normal, ela fica desritmada, LIXO.
Eu não sou fã de futebol, mas entre essa apresentação e a Globo, eu fico com o futebol aguardando a segunda parte do 'Domingão do Faustão'!

Alguns ainda dizem que ela é a nova Madonna, HAHA, Gaguinha vai ter que ralar muitoooo até conseguir esse feito.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

(Review) The Singles Collection - Britney Spears:



Em 2009, a nossa Bitch favorita completa dez anos de carreira, e para comemorar o poder que o nome ‘Britney’ tem sobre a música pop, nada melhor que lançar um álbum com os seus maiores e consagrados hits.
Esse é sem dúvidas o melhor disco da maior artista pop da década; é o que define Britney Spears, em material bruto, onde se é extraído o melhor do melhor, sem espaço para músicas enche lingüiça, somente sucessos e sucessos, do início ao fim.
Nele se encontra desde a sapeca ‘Baby one more time’ e a contagiante ‘Oops!...I did it again’, tais músicas, que marcaram o começo da Era Britney. Também passando pela transição de menina à mulher, com a bombástica ‘I’m a Slave 4 U’ e os fenomenais hits que vieram a seguir; como a vencedora do Grammy ‘Toxic’, e as exaltadas ‘Gimme more’, ‘Piece of me’ e ‘Womanizer’, e claro, sem deixar de fora o sucesso instantâneo ‘3’, número #1 na Billboard. A trajetória de uma década onde a música viveu e respirou Britney Spears, embalados com capa e contracapa para nenhum amante de música pop que se preze botar defeito.
‘The Singles Collection’ como foi batizado, pode ser considerado uma obra prima, um patrimônio da pop music mundial, e posso dizer isso com toda convicção, sem exagerar ou rasgar seda, pois estas canções não apenas marcaram, mas ficaram na memória - são peças essenciais dos últimos dez anos da história do pop, e merecem mais do que a aprovação dos ouvintes e críticos mais exigentes.
Os aplausos e total reverência mais uma vez ficam para ela...
It’s Britney, bitch.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

'3', novo clipe da Britney Spears:



E o mistério acabou. Depois de um adiamento, o tão demorado e aguardado clipe de '3' estreou e... zZzZzZzZzZzZzz, Hããm? Oi? Do que falávamos? Ahhh, do novo clipe sonífero da Britney Spears, certo? Ok.
Apesar da música sugerir um sexo à três e ter uma letra bem sacaninha, o clipe não apresenta nada chocante ou saliente, só Britney fazendo caras e bocas com sua línguinha, toda se querendo, se oferecendo, batendo cabelo e se balançando. Achei so bored, muito água com açúcar e bem qualquer coisa.
A intro tosquinha onde a marketeira nata aproveita pra exibir uma das fragrâncias da sua linha de perfumes é totalmente dispensável, e diga-se de passagem, cafona também.
E o aplique da bitch? É tenso, é a treva, é a princesinha do pop gritando 'HELP' por um personal hair stylist. Alguém ajuda essa mulher? Alguém tira aquele maiô fubá da pobrezinha? E por fim, alguém me dá o telefone do Chace Benz - o dançarino carequinha que é a melhor coisa que aparece nesse vídeo - ?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Rapidinhas:



Os fãs da saga 'Pânico' já podem comemorar, a produtora The Weinstein’s já confirmou que Neve Campbell, Courteney Cox e David Arquette vão voltar para a quarta sequência de filmes de terror.
Pra quem não se lembra, 'Pânico' começou em 1996 e gerou uma trilogia sobre o famoso serial Killer, Ghost face. O novo filme será a quarta parte, e pelo que foi informado, não vai contar toda a história novamente, como havia sido dito antes. Ele envolverá o elenco original, mas dizem que o destaque deles no longa será menor dessa vez.
A produção e direção de 'Pânico4' vai ficar por conta de Wes Craven.




Ainda sobre filmes e sequências...
Mais novidades sobre a continuídade de 'Sex and the city' foram divulgadas e novas participações especiais foram confirmadas. Além da teenzinha Miley Cyrus, teremos Penélope Cruz e Liza Mineeli no longa, e ainda especula-se que Barbra Streisand também estará presente.
O filme contará com dois momentos explicitamente gays; o primeiro deles é o casamento de Stanford Blatch (Willie Garson) e Anthony Marentino (Mario Cantone), e o segundo é a entrada de uma personagem lésbica, interpretada por Rebecca Dana.